O Brasil tem as riquezas mais cobiçadas do mundo e isso trás um alto
preço, os países detentores do petróleo no Oriente Médio que o digam. As
nações com poderio militar enorme estão ficando sem aço, sem ferro, sem
urânio, sem biodiversidade e até sem água. E o Brasil tem tudo isso em
abundância. Quanto tempo até que algum desses países inventem uma
desculpa fraquinha para deixar a ONU de lado e invadir o nosso país.
Veja o que aconteceu no Iraque a poucos anos. O Estados Unidos disse que
lá tinham armamento de destruição em massa, invadiram o pais e
enforcaram o líder de lá. Tudo isso em busca de petróleo com pretexto de
guerra ao terrorismo. No final, a ONU comprovou que não havia armas de
destruição em massa.
O portal G1
fez uma reportagem interessante sobre a condição das nossas forças
armadas. Resultado: estamos sucateados, com armamento de mais de 30 anos
atrás e sem munição para aguentar nem mesmo uma hora de guerra. Veja
alguns trechos interessantes dessa reportagem:
Dois generais da alta cúpula, que passaram para a reserva recentemente,
afirmaram ao G1 que o Brasil não tem condições de reagir a uma guerra.
“Posso lhe afirmar que possuímos munição para menos de uma hora de
combate”, diz o general Maynard Marques de Santa Rosa, ex-secretário de
Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa.
“A
quantidade de munição que temos sempre foi a mínima. Ela quase não
existe, principalmente para pistolas e fuzis. Nossa artilharia, carros
de combate e grande parte do armamento foram comprados nas décadas de
70, 80. Existe uma ideia errada de que não há ameaça. Mas se ela surgir,
não vai dar tempo de atingir a capacidade para reagir”, alerta o
general Carlos Alberto Pinto Silva, ex-chefe do Comando de Operações
Terrestres (Coter), que coordena todas as tropas do país.
“Nos últimos anos, o Exército só tem conseguido adquirir o mínimo de
munição para a instrução. Os sistemas de guerra eletrônica (rádio,
internet e celular), a artilharia e os blindados são de geração
tecnológica superada. Mais de 120 mil fuzis têm mais de 30 anos de uso.
Não há recursos de custeio suficientes”, diz Santa Rosa. Ele deixou o
Exército em fevereiro de 2010, demitido por Lula após chamar a Comissão
da Verdade, que investiga casos de desaparecidos políticos na Ditadura,
de “comissão da calúnia”.
Segundo o Livro Branco, documento que reúne dados sobre a defesa
nacional, o Exército possui 71.791 veículos blindados, a maioria deles
comprados há mais de 30 anos.
"Nenhuma nação pode abrir mão de ter um Exército forte, que se prepara
intensivamente para algo que espera que nunca ocorra. A população tem
que entender que é preciso ter essa capacidade ociosa, sempre, para
estar pronto para dar uma resposta se um dia for necessário", defende o
general Fernando Vasconcellos Pereira, diretor do Departamento de
Educação e Cultura do Exército.
Para o historiador e criador do Núcleo de Estudos Estratégicos da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Geraldo Cavanhari, o
Exército está em transformação e precisa se adequar para os inimigos do
futuro. “O inimigo, seja interno ou externo, agora está extremamente bem
armado. Por enquanto, não temos ameaças explícitas, mas temos que
cuidar da nossa casa e estar preparados para responder, caso seja
necessário”.
O
general da reserva Carlos Alberto Pinto Silva diz que o problema
continua sendo o orçamento. "Um coronel argentino me disse que eles
aprenderam na guerra nas Malvinas (guerra onde o exército argentino foi
humlihado pelo exército inglês) que, se não existe a capacidade mínima
de responder, não dá tempo para adquirir. Não adianta chorar depois”,
afirma.
O general Walmir Almada Schneider Filho concorda com o professor. “No
primeiro mundo, o povo tem a mentalidade de que defesa e desenvolvimento
caminham juntos e complementam-se. Um impulsiona o outro. Nós não
queremos chegar neste patamar [de país voltado para a guerra], mas criar
uma mentalidade de defesa, para que o povo discuta o assunto", diz.
“Eu acho que a redução dos investimentos tem relação com o período
militar e a própria mentalidade da população, que vê como melhor
alternativa aplicar os recursos em outro setor fundamental, como saúde,
educação, etc", acrescenta Schneider Filho.
"Não
há um palmo sobre o território brasileiro que não esteja sob a
responsabilidade de uma tropa do Exército. Somos a organização mais
presente em todo o território e que tem meios de chegar o quanto antes
em qualquer situação. Por isso, assumimos cada vez mais
responsabilidades e temos que ter capacidade para atuar em situações de
emergência”, diz o general José Fernando Yasbech, também do Estado-Maior
do Exército.
Yasbech se refere aos múltiplos empregos do Exército em ações civis
dentro do país, como as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO),
como a Constituição determina o emprego militar em casos graves de
segurança pública. Além disso, o militares são convocados para o apoio
em caso de enchentes, abertura de estradas, construção de pontes,
distribuição de ajuda humanitária, apoio em eleições, combate à dengue e
à aftosa, entre outros.
A seguir um vídeo mostrando o poder de fogo dos Estados Unidos,
Inglaterra e Venezuela e o quanto estamos atrasados em relação a
esses países Infelizmente devido a uma série de restrições do Youtube
esse vídeo pode não rodar em smarthphones e tablets de maneira adequada.
Veja o vídeo:
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